O PAI ( JUNG NA PRÁTICA)

“O PAI”

 “Jung na Prática Clínica”

Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” “Meu Pai/Senhor/ Meu Deus! Por que me abandonaste?”

“DO FILME O LADRÃO DE BICICLETA”

Claude Latry

Conferência de Quinta-Feira, 26 de outubro de 1995, em Annecy – FRANÇA

Para lhes falar do pai esta tarde, começarei contando um resumo da história do filme de Vittorio de Sica : “Ladrão de bicicleta”

Durante a primeira parte do filme a criança projeta sobre seu pai uma imagem de grande homem.

Ela o admira e procura imitá-lo. Depois, quando seu pai rouba a bicicleta esta imagem fica prejudicada.

Ela tem diante de si um pai fraco e culpado que merece ir para a prisão e não é solto senão por piedade.

O desprezo neste momento poderá deslocar a antiga “superestima infantil”.

O pai volta para ele de cabeça baixa e seu filho o observa de longe, hostil.

Depois de uma longa caminhada silenciosa acabam por se encontrar, apertam as mãos e retornam juntos para casa.

Tudo se passa como se neste instante a criança tivesse conseguido recompor uma nova imagem de seu pai na qual se encontra agora incluído um elemento frágil que até o presente não aparecia: a imagem de uma criança próxima dele mesmo, até aqui mascarada pela imagem do grande homem.

Contudo, nem todas as crianças conseguem transformar tão felizmente esta grande imagem unívoca do pai em um conjunto mais complexo que não exclui os contrários.

Na maioria das vezes a imagem do pai permanece idealizada resistindo às provas da vida.

A criança próxima de seu pai, cúmplice apesar dele, descobre um pai humano, acessível.

A imagem do pai não é mais idealizada, distanciada dele. Seu pai está próximo.

O que lhes acabo de contar não é uma incitação para os pais que aqui estão roubarem bicicletas…para se tornarem mais próximos de seus filhos…mas uma ilustração da necessidade que o filho tem de encontrar seu pai além de um plano idealizado.

Guy CORNEAU:

“A questão do pai e da identidade masculina surge atualmente no espírito do tempo a partir dos baixos fundos do inconsciente coletivo. (Jung)”

A geração precedente se esmerou por nos dar acesso à segurança material e à instrução. Este empreendimento foi acompanhado de um silêncio sobre as necessidades mais interiores que são as nossas no dia de hoje. Nossa tarefa hoje é quebrar este silêncio.

Quebrar o silêncio que envolve os pais e os filhos.

A prática terapêutica permite perceber como os homens são prisioneiros de um silêncio hereditário que priva os filhos de um reconhecimento e de uma confirmação de sua identidade através do olhar de seu pai.

Este mesmo silêncio faz os pais se refugiarem nos bares, em seu trabalho ou na televisão. Este hábito dos meios de comunicação social torna-se como uma droga sem a qual não se pode ficar e que evita ter que falar, se encarnar e entrar em relação.

Os homens contemporâneos têm poucas ocasiões de viver e atualizar o seu potencial masculino na presença de seu pai.

O desenvolvimento da era industrial diminui ainda mais os momentos de contato entre os pais e os filhos.

A fragilidade da identidade masculina

Silêncio dos pais = fragilidade da identidade sexual dos filhos. A personalidade se constitui e se diferencia por uma seqüência de identificações.

“A identificação é um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo de outro e se transforma totalmente ou parcialmente a partir deste modelo.” (Vocabulário de psicologia).

Para poder ser idêntico a si mesmo é preciso poder em primeiro lugar ser idêntico a alguém.

É preciso ser estruturado incorporando, “colocando em seu corpo”, imitando alguém outro.

Mas para que este movimento se produza, é necessário ter reconhecido de forma obscura um elemento comum no outro. Esta tendência inata que impulsiona o filho para o pai. E o pai para o filho é o que JUNG chamou “o arquétipo”.

Acontece o mesmo com a primeira identificação exercida sobre a mãe. Tornar se homem é uma tentativa de desligamento desta identificação para passar à identificação com o pai.

Os Arquétipos:

Como acontece com os animais existem nos humanos certos comportamentos que são predeterminados e esperam o momento propício para se colocar em ação. Eles são comuns a toda a espécie humana e representam os programas de base de uma vida e são estimulados pelos contatos com o meio ambiente. Estes comportamentos são chamados instintos.

Da mesma forma que estes instintos comandam nossos comportamentos existem fenômenos que governam nosso modo de “sentir e de pensar” *.

  • *JUNG lhes deu o nome de ARQUÉTIPOS.

Estas tendências do psiquismo para pré-modelar seus conteúdos se manifestam em nós sob a forma de imagens ou idéias.

Por exemplo, o pensamento humano procede geralmente comparando os opostos tais como o calor e o frio, o alto e o baixo, o yin e o yang, ou ainda os humanos se comportam da mesma maneira diante da necessidade de segurança ou diante do perigo sem que ninguém tenha lhes ensinado estas formas de reação. Os arquétipos, como tudo aquilo que é coletivo, são impessoais e têm necessidade de serem personalizados, isto é, experimentados por meio de uma relação.

A relação de amor com seu cortejo de fantasmas de emoções e idealizações que a acompanha é um exemplo.

O recém-nascido está portanto precondicionado a encontrar um pai e uma mãe ao seu redor: ele traz em si estes arquétipos.

 (Sentir e Pensar) é inato a natureza humana, ainda que não se substabeleça alguma forma de diagnostico de sanidade mental, de aquisição imediata de  linguagem de alfabetização de idioma ou cultura.

* Meu comentário LM

Para atualizar este potencial, ele deve encontrar alguém, ao seu redor cujo comportamento assemelhasse suficientemente ao de uma mãe e de um pai para começar a ativar sua personalidade.

O resultado deste encontro entre a estrutura inata e cada um dos pais constitui o que JUNG chamou um “complexo materno” ou um “complexo paterno”. Este termo foi entendido por ele como uma soma de representações imaginadas necessárias à estruturação psíquica.

O complexo tem sempre por centro uma experiência afetiva suficientemente forte para constituir um núcleo que se tornará como um imã diante das experiências com as mesmas cores afetivas.

As experiências da mãe e do pai são suficientemente fortes para acionar a criação destes complexos.

O complexo é pois uma interiorização da relação que tivemos com uma pessoa.

Por exemplo, a mãe exterior que foi muito exigente em relação a seu filho se torna uma imagem interior que continua a exigir muito da pessoa. Para que isto aconteça não é necessário estar perto da mãe.

A imagem da mãe se torna um componente psíquico em parte inteira. Este componente não se nutre unicamente da imagem da mãe real mas igualmente das pessoas que sugerem a mesma atitude.

A expressão de um eu sadio está então associada a certa flexibilidade que admite uma coisa e seu contrário. Ser a mesmo tempo forte e vulnerável. Pode se deixar levar por aquilo que emerge do inconsciente ou opor-se a ele ou ainda negociar uma posição intermediária.

Trata-se, portanto, de um trabalho de confrontação.

Este trabalho, porém, não impõe o favorecimento de um ponto de vista tirado unicamente do inconsciente pois isto poderia esconder o individuo na profecia e na magia, nem impor um ponto de vista muito desfavorável que terá como resultado a exacerbação da racionalidade até o ponto de dessecar a pessoa.

Em geral a história do pai é a história de um ausente.

 Trata-se daquele que gostaria de estar lá mas que não pode por causa das obrigações profissionais. Ou ausente porque mesmo estando la fisicamente, ele pensa que somente a mãe deve estar presente junto aos filhos. Ele se deixa devorar pela televisão que funciona como uma droga e que o convida a uma passividade que não lhe permite falar nem escutar…a não ser na gritaria televisiva.

Para evoluir um homem deve ser capaz de se identificar à sua mãe e ao seu pai.

O triângulo “pai-mãe-filho” deve substituir à dupla “mãe-filho”.

Se o pai está ausente, não há transferência da identificação da mãe para o pai. O filho se torna prisioneiro da identificação com a mãe.

A ausência do pai impõe obrigatoriamente a influência muito maior da mãe, então carregada de uma responsabilidade muito pesada para ela sozinha.

Nestas circunstâncias a triangulação não tem chance de acontecer ou acontece mal. O efeito imediato concerne às duvidas que o rapaz terá a respeito de sua identidade sexual. A respeito disso é preciso fazer justiça às mães censuradas muitas vezes por causa de sua onipresença omitindo mencionar que ela é devida à ausência dos pais.

Não se trata de jogar a culpa sobre os pais. O desenvolvimento industrial impôs um afastamento crescente entre o pai e o filho. Como se alguma coisa na psique impusesse sempre um mais esta fratura.

A história de nossa civilização parece marcada pela ausência do pai.

O mito cristão já anuncia este afastamento. José verá sua paternidade diminuir e participará muito pouco da vida de seu filho Jesus. Ele não está junto à cruz com Maria e os apóstolos.

E as últimas palavras de Cristo são explicitas:

 “Pai, porque me abandonaste?”

Isto é que o se pode hoje constatar: mais e mais existem famílias mono parentais.

Mais e mais os pais são ausentes, seja no sentido físico e mais ainda, na maioria das vezes, em sentido psicológico: ausência emocional, ou pais autoritários, opressores e invejosos dos talentos de seu filho ao qual impede toda tentativa de afirmação.

O pai presente

O pai é primeiro estranho que a criança encontra ao sair do ventre de sua mãe. Ele se torna o terceiro elemento nesta história de amor. Pela sua simples presença o pai impõe um primeiro elemento de diferenciação.

Ele introduz um fator de separação entre a mãe e a criança. O segundo elemento de diferenciação está ligado à sexualidade.

Ao desejar sua mulher o pai se torna homem e coloca um limite à simbiose mãe-criança. E a mãe da criança é também a mulher de um homem. Portanto, olhando mais de perto, pode se perceber que o elemento diferenciado não é tanto o pai quanto o DESEJO.

O desejo do homem pela mulher e da mulher pelo homem.

E é por isto que a presença do pai é essencial já que pela sua presença é que o desejo pode se exprimir.

Esta intervenção do desejo é determinante na estruturação da criança.

O pai e a mãe quando se tornam homem e mulher juntos provocam o fim da fusão entre a mãe e a criança e quebram assim a identificação entre o desejo e o objeto do desejo.

Isto que significa que a criança poderá tomar consciência da existência do desejo como um fato em si, uma existência independente do fato que este desejo encontre ou não satisfação na realidade exterior.

Este fim da fusão gera uma frustração para a criança e libera um espaço interior.

Tal espaço fará nascer a interioridade do filho.

A fusão entre o eu e o inconsciente se encontra desfeita e isto é capital para a estruturação da psique.

O pai vai ajudar a criança na constituição de uma estrutura interna.

 Ele vai permitir à criança ter acesso à sua agressividade: afirmação de si e capacidade para se defender, acesso à sexualidade, ao sentido de exploração assim como aptidão para a abstração e para a objetivização.

Ele facilitará igualmente sua passagem do mundo da família ao mundo da sociedade.

Os homens permanecem muitas vezes presos a um modelo, cujas exigências eles não chegam a satisfazer. Este modelo consiste em uma representação ideal do pai que nos tiraniza desde o interior.

Trata-se de fato de uma imagem inconsciente à qual nós tentamos responder sem nos dar conta.

Mas o que é que nos leva a agir assim?

A necessidade do pai é fundamental para a espécie humana.

É uma necessidade arquetípica.

Quando não é personalizada pela presença paterna, esta necessidade permanece arcaica, isto e, ligada à imagens culturais do pai tòrte, que vão do diabo ao bom Deus.

Mais o pai está ausente, menos haverá chances de ser humanizado pela criança e mais a necessidade inconsciente se traduzirá em imagens primitivas. Estas imagens exercem uma pressão muito importante sobre o individuo a partir do inconsciente.

Elas podem tomar então a faceta de imagens míticas como Super Homem, Rambo ou ainda aquela de um “profeta”.

Isto significa que enquanto um arquétipo não é humanizado ele permanece dividido em um par de opostos conflitivos que tiraniza o eu:

Uma imagem idealizada, portanto, distante e inacessível sugere o pai “forte”, e o encontro com substitutos parciais nunca satisfatórios…por que não ideais… sugere um pai “frágil”.

É a presença do pai que permite à criança unir os opostos que compõem sua psique. A humanização do pai permite ao filho conceber um mundo no qual as coisas não são somente em preto e branco. Quando os opostos podem se relacionar é possível ver também todas as cores da vida.

A presença efetiva do pai permite ao rapaz experimentar seu corpo.

A base para uma identidade, para um individuo começa num corpo semelhante ao seu.

È por isto que as relações entre pai e filho na qual o pai se ocupa corporalmente de seu filho, e isto desde a mais tenra idade, favorecem a eclosão da identidade sexual. Ele descobrirá pelas brincadeiras, pelos odores de seu pai, pelo som de sua voz, a maneira que lhe trará uma DIFERENÇA com as atitudes de sua mãe.

Estes pais não são “pais-mães”. Eles são justamente pais por inteiro e dão enfim uma realidade a um termo que até então não possuía sentido.

É absolutamente vital que os homens acariciem suas crianças e particularmente seus filhos.

Assim eles trazem a descoberta de uma sensibilidade masculina que se manifesta a partir de si mesmos.

A estima de si irá crescer para o menino que admira seu pai, mas à condição de que ele admire igualmente seu filho.

Isto significa que a sensualidade não será mais proibida aos homens pois os homens também têm um corpo e sentem a necessidade como as mulheres de serem tocados para manter o seu equilíbrio e sentir que existem.

Não tendo mais medo de sua sensualidade os homens não terão mais medo das mulheres.

Os homens têm medo de se tornarem pais porque eles não desejam para seus filhos os tormentos que viveram, isto é, serem forçados ao dever e serem cortados em seus sentimentos.

Quando esta humanização de imagem paterna não tem lugar o filho é condenado a permanecer um “filho eterno” ( puer aeternus).

Ele duvidará de sua virilidade até que tome consciência daquilo que acontece com ele.

Esta falta de humanização gera o fato que o homem permanece identificado com sua mãe. Ele fica numa fusão ao seu próprio inconsciente.

 Ele É seu desejo, seus impulsos, e não poderá senti-los como objetos interiores aos quais ele deveria obedecer necessariamente.

Esta separação permite também a separação entre natureza e cultura, pois um homem que vive fundido ao seu interior vive também fundido ao mundo exterior. Ele assume a cultura e se encontra identificado aos estereótipos existentes.

Se para ter um ar de homem é necessário ter um ar de macho, ele terá um ar de macho. Se pelo contrário um novo modo de “ser homem” pedir que manifeste a doçura ele o fará. Isto quer dizer que um homem que permanece principalmente identificado à sua mãe não tem acesso à sua própria individualidade; ele permanece joguete de seu inconsciente POR TANTO dos modelos sociais. Interiormente ele será dominado por um complexo materno.

Como a mãe permaneceu um ponto de referência praticamente único para seu filho, na psique ela tomará também muito espaço.

Como mudar?

Quando um homem tem menos energia para enfrentar o mundo exterior ele se torna menos suscetível diante daquilo que os outros pensam dele ou então ele se abate completamente. Nestes dois casos ele está pronto para uma mudança.

Num caso ele vai ousar tentar aquilo que nunca ousou:

AFIRMAR-SE enquanto homem e não mais como um papel social.

E então ele descobrirá que aquilo que ele guardava dentro de si por medo de ser rejeitado lhe permitirá ser respeitado.

Ao mostrar seu lado sombrio ele mesmo sairá da sombra.

Ele não terá mais vergonha de sua infância pobre ou de ter tido um pai alcoólatra. Ele começará a compreender sua história, tomar consciência de suas motivações profundas.

Se ele não é responsável de seu destino objetivo, ele se torna responsável para tirar um sentido para sua vida.

Quando não existe mais a culpa dos outros um mundo novo se abre.

  • * Isso na psicoterapia possibilitará o sujeito se libertar entra em contato com sua “essência” seu “Eu” verdadeiro e começará a pensar na sua interiorização, se tornará o “senhor de per si” não será mais vitima ou vitimizado de suas sobras.  
  • * LM (meu comentário)

Esta tomada de consciência de nosso lado sombrio vem quebrar para sempre nosso ideal de perfeição. Damos-nos conta de que nunca seremos perfeitos.

De que nunca haverá vida suficiente para mudar aquilo que não gostamos em nós mesmo. Ao mesmo tempo percebemos que a mudança não pode ser concebida como uma progressão linear.

É tão importante estar aqui ou lá, de ter isto ou aquilo?

Não é preferível cultivar uma atitude de aceitação global do que somos? Paradoxalmente, a mudança se torna possível quando não faremos mais questão dela.

O desligamento de si permite a uma pessoa saborear profundamente sua existência. O) desligamento não cria um distanciamento da vida, ele permite de se jogar nela profundamente.

No caso de desânimo ele tentará comunicar sua dor a outros homens, tentará ser aceito, poderá talvez, reencontrar a criança nele para chegar enfim a renascer como um homem individualizado.

A terapia

A psicoterapia é um dos meios mais em voga para poder resolver os problemas psicológicos.

Pode se tratar da psicanálise junguiana, da psicanálise propriamente dita ou ainda outro método terapêutico: não existe um método mágico.

Não pode haver maturação psicológica sem um longo e lento trabalho sobre si.

Se uma terapia breve pode acalmar uma crise, não se pode esquecer que o objetivo a longo prazo de toda terapia que se respeite é o desenvolvimento junto ao indivíduo de uma capacidade de relação espontânea consigo mesmo e com os outros.

É portanto ilusório pensar que pode corrigir em alguns meses aquilo que levou anos para se cristalizar.

Mas qual terapeuta escolher? Um homem ou uma mulher? Em nosso caso, já que se trata da identidade masculina eu diria um homem.

Mas pode ser que a relação de um homem com seu pai esteja de tal maneira danificada que ele nutre uma desconfiança tal em relação ao homem que seja preferível que ele comece com uma mulher. Por outro lado, para ser eficaz uma terapia deve tocar durante um tempo o mundo das emoções.

Ela deve perturbar em sentido do agradável ou desagradável. Se ela não perturbar deve se mudar de terapeuta. Muitas vezes as pessoas me perguntam o que devem fazer.

Não se trata disto. Deve se deixar trabalhar pelas diferentes figuras que habitam em nós. Deixando emergir aquilo que existe em si, abandonando-se mais e mais a isso se encontra a essência daquilo que faz com que nossa existência seja única.

A terapia visa explorar o mundo psíquico e esta exploração tem por meta o estabelecimento de uma relação viva consigo mesmo.

Ela não tem por meta a perfeição.

A maior das melhorias é aquela que permite se amar tal qual se é. Trata-se, portanto, de uma mudança de atitude interior muito mais que uma mudança de comportamento.

A terapia deve permitir de atenuar a subjetividade exercida visa – vis de si mesmo. Esclarecer suficientemente sua vida pessoal e seus impulsos próprios para realizar a estrutura comum e universal.

O desligamento de si mesmo permite ao individuo de ser livre dele mesmo.

                                     Ele pode mergulhar em todas as realidades de sua vida e ter prazer de ser humano.

Tradução para fins pedagógicos com licença do autor.

Vitor Pedro Calixto dos Santos

Fonte da época/Texto tirado da internet: www.cybercable.tm.fr/~symbol/

ESTUDE JUNG EAD CONOSCO !