O PEQUENO HANS

 

CASO CLÍNICO: O PEQUENO HANS

Aspirante: Profª.Gema Galgani da Fonseca –Aluna do Curso de Formação em Psicanálise pela ABMP/Brasília – DF, Doutoranda do Curso de Doutorado em Psicologia – UCES/ Buenos Aires, Mestre em Formação de Professores pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Especialista em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de Uberaba (UNIUBE), graduada em Pedagogia e Psicologia. Docente de cursos de graduação e pós-graduação da FPM – Faculdade de Patos de Minas/MG.

 

TURMA: N/2015

VAMOS TIRAR “O PEQUENO HANS” DA CAVERNA?

Tendo por escolha norteadora para o início deste estudo, o caso clínico observado pelo pai do paciente e fundamentado por Freud em o “Pequeno Hans” (1909b), refere-se a um menino de cinco anos de idade que a priori era visto como uma criança normal – alegre e franca “com costumeiros pecados educacionais”. Essa investigação significou inúmeras críticas e questionamentos, já que naquela época suscitava a compreensão do quadro como patológico, numa possível fobia e ao mesmo tempo era questionada sua validade científica.

Pois devido contar com a participação observadora de um familiar envolvido – O Pai, indagava-se sobre até que ponto seria legítimo e objetivo as suas análises e se estas estavam sendo falseadas ou confiáveis. Bem como, se era identificado que Hans sugeria uma predisposição para a neurose, como tais conclusões poderiam ser aplicadas as crianças consideradas normais.

O Pequeno Hans surgiu das investigações e análises de Freud, o qual assegurou que a psicanálise não fosse uma “investigação científica imparcial” e sim uma “ciência aberta à intersubjetividade”; processo pelo qual se depara com conflitos em que os sujeitos – crianças ou adultos tendem apresentar discrepâncias entre o que se diz e o que se faz, sendo indispensável ouvi-las.

Porém ouvi-las significa se posicionar receptivo à construção de uma história e de uma metáfora, com suas múltiplas formas de linguagem e representações; quando o entendimento da psique humana inicia uma liberdade de pensar e sua inscrição que vai se disseminar por séculos – é preciso ouvir as crianças, é preciso escutar as crianças que também moram dentro dos corpos adultos!

Não confiar na expressão dos menores equivale, portanto, a não confiar nos maiores. A ser surdo para a vida e para todos os que estão nela. Freud ouvia muito bem. Freud aprofundou o tema: é a entrada de outra pessoa no mundo interno da criança que pode fazer a neurose sair. Hoje, podemos dizer o mesmo de outra forma: o que cura é o encontro (GUTFREIND, 2009, p. 70).

 O caso clínico (FREUD, 1909/1996) foi escrito com base na história do desenvolvimento psicossexual de um menino com cinco anos de idade, percebido por Freud como uma criança de bom caráter – extremamente livre – desejosa – espontânea – afetuosa e pulsional; quando as brincadeiras, linguagens, fantasias e sonhos, revelaram e impulsionaram o entendimento dos antagonismos das relações e sentimentos entrelaçando o primitivo e a formação da personalidade.

Dentre as conflitivas estudadas, demarcando a caracterização do quadro de fobia; elucida-se: a crise gerada no pequeno édipo que “queria ter seu pai fora do caminho a fim de ficar com a mãe só para ele”, confirmando a disputa narcísica pelo amor original e dualidade afetiva dos desejos incestuosos e parricidas; a ambivalência das relações de amor e ódio às figuras parentais associadas a extrema angústia e pulsões libidinais, traduzidos no exacerbado espírito de inquérito pela sexualidade precoce “a busca e comparação dos pipis” – “as atividades auto-eróticas e masturbatórias” – “tendências à escopofilia (ou prazer sexual em olhar) e ao exibicionismo (se exibir como o mais belo e desejado); e o ódio do pai e da irmã recém-nascida tidos por Hans como os rivais no amor pela mãe, revelando o temor ao desamparo e ciúmes através da hostilidade e agressividade nas relações com estes. Tudo compondo a neurose fóbica de Hans.

Freud estava à escuta, em primeiro lugar, do que o sintoma fala: “só esta via torna possível uma atitude analítica face à uma neurose, e em particular uma neurose infantil” (MANNONI, 2003, p. 11).Assim, a discussão reflexiva proposta neste estudo evidencia o espaço ocupado pela criança no imaginário maternal com os quais Hans se confrontou; como também,a crise implicada sobre “tantos outros Hans” em ser posto como pivô das conflitivas do casal e/ou buscar inconscientemente a prevalência do amor narcísico em recusa à castração do complexo de édipo, ou seja:

a medida que lhe é necessário atravessar o campo do desejo dos pais para ter acesso à verdade de seu próprio desejo cujo acesso a mãe lhe fecha, opondo-lhe seu desejo inconsciente de que ele seja fálico para ficar eternamente cativo de seu olhar de admiração” (MANNONI, 2003, p. 14).

Em face disso, a análise do pequeno Hans confirma as teses de Freud sobre a sexualidade infantil, como constata também o aparecimento de sintomas transitórios em quase as crianças numa determinada fase, sugere um momento de organização psíquica. Que inevitavelmente se inicia pelas vivências corporais, servindo-se de base para os insights psicoemocionais.

Daí as premissas de Freud sobre sua valorização e olhar para as nuances da psique, que assim como os poetas e os artistas que o precederam. Traduziam através de metáforas partes do inconsciente e conflitivas primitivas, já demarcando o próprio papel do analista aliado à importância conferida às artes e à literatura:

O artista é capaz de produzir uma apresentação formal que viabiliza, do lado do leitor/espectador, por identificação, a fruição do recalcado. (…) Freud levou os efeitos do “saber não sabido” que caracteriza o inconsciente, na produção de um escritor (…) o que aproximava a obra do sonho, do chiste, do ato falho e do sintoma (SOUZA, 2002, p.269,270).

 

Movido pela inquietação dos pensamentos e análises sobre os fatores e alianças cambiadas entre os problemas psíquicos, Sigmund Freud avança sobre a compreensão das fobias para além de uma patologia fechada. Estas passam a ser consideradas apenas como síndromes que podem fazer parte de várias neuroses, propondo o nome de “histeria de angústia” até que o recalcado se rompa e traduza os conflitos psíquicos e/ou incida numa doença futura. Foi nesse caso clínico e no caso posterior do “Homem dos Lobos” (1918b |1914|) que ele forneceu sua mais completa descrição clínica das fobias – ocorrendo ambas, naturalmente,em crianças.

Assim, sobre a questão do material recalcado, Freud postula do INSABIDO, ainda pulsando e influenciando o individuo; processo pelo qual o psicólogo, assim como psicanalista, vai realizar um trabalho de escavação do inconsciente. Quando o conteúdo do INSABIDO pode ser: um cheiro, um som, uma fotografia, uma lembrança; as quais são tão fortes que ao serem relembradas e recontadas, revive-se o conteúdo na mesma intensidade.

As síndromes diz respeito a tudo aquilo que ainda não está caracterizado ainda como uma doença, mas mostra em sua origem conflitivas do direcionamento da libido.Assim entendido, podemos reconhecer neste processo que o sintoma toma a forma de uma defesa contra o recalcado (FREUD, 1917c, p. 361).

Assim, “AVIDA RECLAMA URGENTE POR OUTRAS MORADAS…”.

DISCUSSÃO DO CASO CLÍNICO:

Considerando que a Cultura é uma representação simbólica dos acontecimentos da vida, da função das pessoas e das fantasias compondo as vivências, cada ser humano tem uma psique diferente e condições psicoemocionais muito particulares para lida com inaudível. Por exemplo, os hindus são diferentes no que concerne a cosmologia fundante do mundo, não concebem um Deus; acreditam na transitoriedade, sendo que o modo de existir para eles é se reconhecerem.

Diferente de nós que acreditamos num mito fundante e que perpassa pela religião – organizar a vida obedece aos designíosde Deus. Por exemplo, lógica de Pai – id/ego e superego são muito fortes, termos pelos quais se aplicam porque tem instinto e instância normativa. O sintoma como no Pequeno Hans (Freud/1908),emerge como produto de uma  ideia, desejo ou pensamento que foi recalcado, quando o recalque originário funda o psiquismo já que não há inconsciente – como clivagem, isto é a preparação para o Complexo de Édipo.

A partir do exame da observação do desenvolvimento de uma fobia num menino de 5 anos de idade, Freud levanta duas objeções do pequeno Hans. A primeira refere-se ao fato de que Hans não era uma criança normal, tendo uma pré-disposição para a neurose, quando não seria legítimo aplicar a crianças normais conclusões tidas como verdadeiras em relação a ele. A segunda relaciona-se que qualquer análise de uma criança conduzida por seu pai, tende ser desprovida de qualquer valor objetivo já que a criança é muito sugestionável e suas informações podem não ser evidentes.

Assim como nos adultos, em que os preconceitos podem comprometer a confiabilidade dos conteúdos psíquicos; nas crianças, há que se indagar sobre a imaginação delas. Lembrando que elas não mentem sem motivos e todas são inclinadas para um amor de verdade, como nas ocasiões em que Hans estava falsificando ou omitindo os fatos de seu mundo.

Por exemplo, as ocasiões em que estando indeciso concordava com seus pais; e as ocasiões em que se sentindo livre de qualquer pressão, explodia numa torrente de informações sobre o que estava acontecendo dentro dele e que ninguém sabia.  O sintoma (desejo recorrentes por pipis) emerge no lugar do que foi recalcado (desejo incestuoso), evidenciando que o fenômeno sintomático serve-se como uma metáfora para o escoador dos desejos inconscientes.

Como pode ser apercebido numa visão lacaniana, sob a premissa de que construímos o simbólico através da linguagem – mundo do neurótico, pois enquanto eu encontrar sentido e significados para restituir meu corpo simbólico; mantenho a saúde satisfatória.Assim, a solução analítica se constitui como a possibilidade de desvelamento dos desejos recalcados, inicialmente cumprindo a função defensiva sobre aquilo que se entendeu como ameaça à homeostase do aparelho psíquico.

Como se pode apreender através do estudo do Caso Hans, que até então era percebido como uma criança alegre e franca, com “costumeiros pecados educacionais”, até que com a explosão da doença e no processo de análise começaram a surgir as discrepâncias entre o que ele pensava e o que ele fazia.

Lembremos a fala da mãe: “Se fizer isso de novo, eu vou chamar o Doutor “A” para cortar fora o seu “pipi” – aí, com o que você vai fazer “pipi”? E Hans de forma engenhosae sapeca se contrapõe tentando burlar a frustração, e consequente castração: “com o meu traseiro”, sugerindo um contra ataque face o limite.

Daí, face o surgimento do material inconsciente, o próprio Hans foi levado a entrar em contato com conteúdos do seu mundo interno até então desconhecidos. Destaca-se a importância atribuída a legitimidade e independência dos processos mentais da criança, que mesmo tendo desencadeado uma fase obscura complexa na análise, oportunizou vir à tona; fantasias, desejos e impulsos inconscientes e/ou recalcados.

O trabalho analítico visa reconciliar o sujeito com seu desejo pelo desrecalcamento, liberando-o assim, do sintoma. Hans, inicialmente se movimentando pela busca e princípio do prazer, o qual se apresentava de forma maciça em realizar o desejo; com a análise encontra abertura para movimentar-se pelo princípio da realidade, trazendo tranquilidade ao eu (Freud, 1926, p. 113).

Freud foi procurado pelo pai de Hans sob a justificativa de que seu filho de 5 anos se recusava a sair de casa, por temores de ser mordido por um cavalo.Quando já através de seu espírito de escavação da subjetividade humana, sua genialidade foi ter sabido distinguir que problema surgido no garotinho não tinha haver com o medomais com aquilo que ele tinha por missão ocultar, sugerindo conflitivas no relacionamento com os pais.

Hans tinha um interesse particularmente vivo por seu “pipi”, o qual despertou nele o espírito de inquérito e o levou a descobrir que a presença ou ausência deste possibilitava diferenciar objetos animados de inanimados. Presumiu que todos os objetos animados eram como ele, e eles possuíam esse importante órgão corporal, assim como nos animais maiores também nos seus pais, autenticando o fato na sua própria irmã recém-nascida.

Freud observou a presença de sentimentos ambivalentes frente a figura paterna, preconizando que o impulso hostil contra o pai sofreu repressão (“impulso assassino do Complexo de Édipo); assim ao invés do medo o sintoma é deslocado (substituído) pela figura dos cavalos, confirmando a angústia da castração.

Foi a angústia que produziu a repressão, e não, como eu anteriormente acreditava, a repressão que produziu a angústia(…). É sempre a atitude de angústia do ego que é a coisa primária e que põe em movimento a repressão. A angústia jamais surge da libido reprimida (FREUD, 1926, p. 111).               

 Nessa dinâmica destaca-se a força do imaginário em que a libido ganha força e tende buscar seu escoador, pois é através deste subjetivo que se regula a angústiae que o prazer é obtido; confirmando que o comportamento não é nada. Como no caso Hans, em que a libido foi se deslocando, da curiosidade por “pipis” – ao temor por cavalos – às comparações de genitálias –e ao próprio desenvolvimento,desenvolvimento cambiado entre ânsia por conhecimento ecuriosidade sexual.

CONCLUSÃO:

Enquanto que na Psicose, a Psicanálise a entende como a referência da não inscrição do falo – do falo não do sexo masculino edo homem em si; mas no sentido daquele que representa o poder. Assim o psicótico não passou pelo processo de castração, não submetendo passar pela simbolização da vida, não reconhece interdição – O REAL É O QUE ELE PENSA, ELE É DONO DO MUNDO DELE – ELE NÃO É SUBMETIDO AO MUNDO SIMBÓLICO. Não existe um Eue não existe um Ego para sofrer.

Diferente do que é próprio do neurótico, que inerentemente o sofrer, que luta para sobreviver e se realizar.  É dentro do universo simbólico que é organizado pelas 3 instâncias (instinto, valores lá fora e a existência de um Eu), traduzido no mecanismo e conceituação de Id, ego e superego, que o Eu vai buscando sua identidade e desejos para satisfação e realização.

Neste sentido, Hans era realmente um pequeno Édipo que queria ter seu pai “fora do caminho”, queria livrar-se dele, para que pudesse ficar sozinho com sua mãe e dormir com ela; “sentir o que era divertido” ainda em sua inocência, prazeroso. Desejo pelo qual nascera durante as férias de verão quando a presença e ausência alternativa de seu pai, contribuíram para a dependência de intimidade dele com sua mãe, que ele desejava tanto.

O prazer experimentado pela criança ao mamar no seio da mãe, Lacan nos sinaliza que não significa nada; mas as impressões e primeiras sensações que ele chamou de significante, como sensações de sentir colado ao corpo da mãe, pode ampliar a fronteira de inscrever algo. Quando o início do processo psíquico é demarcado pela preparação da castração, para que em determinando momento possa haver a própria castração em si.

Seja numa visão lacaniana, Em Nome do Pai ou numa dimensão freudiana, pelo Complexo de Édipo, fundamentam sobre a necessidade do processo de castração, pois ambos analisam que se o bebe permanece grudado na relação simbiótica com a mãe, origina-se o psicótico. Assim é indispensávela ruptura do mundo simbiótico através desse processo, para se iniciar a existência do outro – do Eu.

Refletindo sobre o Caso de Hans, evidencia-se que ele não era de modo algum um mau caráter, nem dessas crianças que na sua idade, ainda dão livre curso para a propensão a crueldade e a violência, o que é constituinte da natureza humana. Pois mesmo antes da fobia ele já se apresentara inquieto quando viu os cavalos no carrossel serem batidos, e nunca ficava insensível se alguém chorasse em sua presença.

Lacan, prediz que se o sujeito é afetado pela linguagem, há a possibilidade de um trabalho de simbolização, mas que o gozo não pode ser inscrito pelo campo da linguagem porque é como uma miragem, não é permanente, é contínuo. O prazer é simbólico, o qual é interpretado pelo psicoemocional, buscando sua realização pela subjetividade de cada ser humano.

Freud ao contrário, teoriza que não há campo para simbolização, devidoo indivíduo ter que aprender lidar com as faltas para sua sobrevivência, já que carrega consigo a eterna perda do amor primário (da mãe).Assim o que se cura na Psicanálise é o sofrimento, quando a cura é você não depender mais do campo imaginário; não tendo a convivência daqueles que sofrem do mesmo conflito, em que se sofre sozinho consigo mesmo.

Como no Caso Hans, o qual amava profundamente seu pai e contra quem ele nutria desejos de morte, enquanto seu intelecto objetava a tal contradição; ele não podia deixar de demonstrar o fato da existência desta, batendo em seu pai e beijando o lugar que ele havido agredido. Assim, a vida emocional do homem é em geral construída de pares e contrários como este, a condição pela qual as repressões e as neuroses possam ocorrer.

Quando a técnica psicanalítica como, a transferência – chamada de uma neurose de transferência se estabelece como fundamental, uma vez que no setting analítico é possível reviver todas as circunstâncias que lhe afligem no campo psíquico. Pois embargado de afetividade e de emoções, a transferência media a forma de acionar no inconsciente alguns conteúdos fora de uma temporalidade cronológica, quando o analisado remete a sua infância ou a algo específico – fato, fantasia, sonho, desejo ou resistência, etc.

Por fim, nesse processo de escavações de conteúdos inconscientes e de reedições psicoemocionais, analista e o terapeuta, tem que ter a sensibilidade para captar que a terapia começou; pois o material que estava engavetado e/ou recalcado somente nessa circunstância é pronunciado e revelado.Tomando por referência os criadores da Psicanálise, a prática psicoterapêutica pressupõe a aliança entre:formação teórica – prática clínica e análise pessoal.

Atender clinicamente é lidar com a psique do outro, com plano simbólico e para um indivíduo único e com cosmo de sofrimento subjetivo.A psicanálise é uma metapsicologia, trata com a supressão do desejo, sobre o que está condicionado e que orienta a seguir uma conduta específica.É assim que o neurótico irá desenvolver a capacidade de simbolizar a vida, de representar e significar algo e que é capaz de fazer sentido = construir sentido para outro ordenamento psíquico. Ser neurótico significa mantermos saudáveis.

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Dedico a todos, psicanalistas e inquietados pelas subjetividades humanas…..